É já este sábado, véspera de dia da Revolução dos Cravos, que se disputa mais uma etapa do Circuito Nacional Claw 2021.
O Santo Estêvão Golfe é o palco da 3ª etapa do calendário, num dia em que vão estar no tee de saída 143 jogadores, um novo máximo que participantes no circuito, o que vem provar o interesse cada vez maior que o FootGolf tem despertado.
Esta etapa encerra grandes dúvidas e desafios, muito por causa das condições climatéricas esperadas para a zona, que podem condicionar a performance dos jogadores e vir a baralhar ainda mais um ranking que tem seis “caras novas” no primeiros seis lugares.
Miguel Maia, do Ravens FootGolf Clube, lidera o circuito com 237 pontos, mas entre ele o quinto classificado distam apenas 52 pontos. Na realidade, entre o primeiro e o décimo colocado há apenas 68 pontos de diferença.
Já diz que o ditado que “candeia que vai à frente alumia duas vezes”, pelo que os olhos da concorrência vão estar centrados no jovem de Leiria. ” É sempre bom estar na liderança da classificação, mesmo que ainda exista muito por jogar. Sabe bem começar desta forma”, começou por referir o internacional português ao site da FPFG, acrescentando: “Não me sinto mais pressionado, como sempre vou para a prova com o intuito de fazer o melhor mas sobretudo aproveitar ao máximo cada momento.”
Miguel Maia garante que “de modo algum” a liderança do campeonato vai fazê-lo mudar a forma como aborda o jogo. “Vou continuar a desfrutar deste desporto da mesma forma e com a ambição de ajudar a minha equipa sempre que possível.”
Questionado de onde poderão vir as maiores ameaças, o jogador do Ravens diz que “felizmente não há uma resposta concreta a essa pergunta”. “O nosso circuito nacional tem vários jogadores com muita qualidade, o que faz com que o leque de atletas que podem chegar ao primeiro lugar seja muito grande.”
Foi por muito pouco (desempate no back nine) que Miguel Maia não obteve no Algarve a sua primeira vitória, empatando com o seu colega de equipa Tiago Marques com -11 chutos que o Par de Castro Marim. “Depois de ter estado sem competir durante um ano devido à situação da pandemia que estamos a atravessar, senti-me muito feliz e grato por estar de volta ao greens. Sinceramente ganhar uma etapa é algo que não me preocupa muito, acredito que se continuar a trabalhar esse dia vai chegar naturalmente. “
Marco Sousa (Ravens) e Nélson Pires (Vitória CS) aparecem logo na perseguição ao líder, mas há muitos outros nomes que procuram chegar ao top 10, a começar pelo campeão nacional Pedro Brito (Estoril Praia), que só pontuou numa das duas etapas algarvias e não irá querer perder mais terreno para os da frente.
De sublinhar que do top 12 da época de 2020 apenas três jogadores figuram nos atuais primeiros 12 lugares, o que prova bem a competitividade do circuito e a qualidade dos footgolfers nacionais.
O Golf de Santo Estêvão é um par 71, com um front nine de 35 e um back nine de 36. Caracterizado por amplos fairways e uma paisagem arborizada aberta, o campo apresenta greens muito bem cuidadados, num terreno suavemente ondulado, que proporciona uma experiência desafiante.